Não sei se por influência desse público internauta, mas tenho notado atualmente o grande interesse por parte dos jovens por atividades artesanais que até então estavam um pouco perdidas no tempo como: pinturas, bordados, tapeçaria, entre outras. Pelo menos no que se refere a minha geração, não era muito comum encontrar moças prendadas, que soubessem os segredos das artes manuais. De certa forma, há um resgate de determinadas tradições e, se é verdade que essas mulheres virtuais não foram as responsáveis pela recuperação dessas tradições, não deixa de ser verdade que elas têm contribuído para o seu enriquecimento, a notar-se pelo grande número de comunidades destinadas a troca de experiências, informações, dicas, e até revistas inteiras de artesanatos, o que tem preocupado muitos editores que, equivocadamente, atribuem a elas a quebra de direitos autorais, mas por outro lado, não lhes confere a crescente popularidade do artesanato e, consequentemente, o aumento das vendas.A verdade é que essa geração de mulheres virtuais já não passa despercebida, mesmo com olhos de reprovação. É no mundo virtual que elas conseguem interagir com pessoas de todas as idades, que conseguem se sentir importantes por terem a oportunidade de transmitir suas experiências, dicas, e até revelar suas dores e desejos mais profundos a uma amiga virtual, que talvez nunca cheguem a conhecê-la pessoalmente, mas que valoriza as suas potencialidades, seu ritmo e a importância dada a cada passo. O diabo seja cego, surdo e mudo, mas se os filhos descobrem que as mães podem viver sem eles...
Fontehttp://mulheresbalzaquianas.blogspot.com/
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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